terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Quinta do Sobreiró de Cima Colheita Seleccionada 2004

Há uns anos atrás antes da explosão dos vinhos do Douro após a elevação da região como património mundial, havia algumas regiões como Valpaços, Vila Flor e S. João da Pesqueira onde se produziam vinhos tintos de qualidade que foram sendo esquecidos após a distinção da região.

Em Valpaços a Adega Cooperativa conseguiu produzir alguns vinhos de produção reduzida que só os engarrafava na variante de 0,5l, caracterizados por possuir elevado teor alcoólico, sabor robusto, forte e bem marcado final longo. Desses vinhos tenho alguma saudade porque não tive oportunidade de os voltar a beber.

Este Quinta do Sobreiró de Cima é um vinho produzido na região de Valpaços e ao prova-lo fez-me lembrar os vinhos produzidos pela Adega Cooperativa.

No nariz um excelente aroma. É um vinho de sabor muito intenso, muito marcado pela fruta preta. É um vinho que se bebe por e com prazer. É um vinho que se bebe e continua-se a ter vontade de beber.

Sente-se a presença do álcool mas é extremamente suave.

Final longo e parece que nunca mais termina. Tal com o Meandro é um vinho que se entranha na boca.

Altamente recomendado.

Mais informações em:

http://www.q-sobreirodecima.com/

Se tiver curiosidade do que a adega Cooperativa de Valpaços pode oferecer:

http://www.acv.pt/

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Natal 2008

Foram vários os vinhos provados neste Natal. Uma pena, pois em resultado de uma constipação persistente, não pude apreciar convenientemente qualquer um deles.
Assim, recorri a informação “institucional” disponível para cada um deles, ficando como nota final a intenção de voltar a beber cada um deles de forma a deixar então a minha opinião.

- Branco

Bons Ares
“Nascido na Quinta dos Bons Ares, este vinho foi vinificado a partir de castas tradicionais do Douro e Sauvignon blanc.
Na sua vinificação é utilizada a técnica de maceração pelicular. O mosto fermenta em cubas de inox a baixa temperatura. A altitude e o solo granítico da Quinta dos Bons Ares dão-lhe uma acidez e uma frescura notáveis, o que, aliado à fruta, lhe confere um final muito elegante.”








Branco da Gaivosa Reserva 2006
“Nariz a indicar que estamos presentes um vinho delicado de aromas, com a fruta madura (citrinos, melão e pêssego) com frescura ligeira a ser sentida logo de inicio, ao lado de ligeiro aroma floral (laranjeira) e alguma resina de esteva. Madeira discreta e muito equilibrada, num conjunto que prima por uma prova elegante e bastante harmoniosa, com frescura cuidada, em fundo descoberto de toque fumado com ligeiro mineral. Um vinho que primando pela elegância de conjunto, dá a clara sensação de que lhe falta um pouco mais de expressão e vivacidade.”





- Tinto

Quinta do Além Tanha Vinhas Velhas 2002 Douro
“Vinho proveniente de vinhas velhas de uma das primeiras quintas de Riba Corgo, destaca-se por uma invulgar combinação de castas tradicionais tais como Tinta Amarela, Tinta Roriz, Tinta Barroca, Tinta Carvalha e Touriga Franca. Cor forte, aroma intenso lembrando frutos pretos muito maduros e marcado por aromas a baunilha e especiarias provenientes do estágio em cascos de carvalho em que amadureceu. Macio, vivo e encorpado com um final presistente.”







Vale da Raposa Reserva Tinto

“Cor bem rubi e nariz dominado pelos frutos vermelhos mas bem secundados pela madeira, que se sente muito ao de leve, na boca é um vinho ligeiramente guloso, muito frutado, harmonioso e redondo, está pronto a beber e tem um final médio/longo.”











domingo, 28 de dezembro de 2008

Quinta do Moledo Reserva 2005

Este branco recomenda-se ser bebido à temperatura certa pois revela-se ser bastante sensível à sua variação. O produtor (João Mendes Unipessoal) recomenda que seja servido entre os 10ºc e os 13ºc.

A curiosidade do resultado da prova era grande porque o tinto tinha deixado muito a desejar (era francamente mau) e porque o Esporão produz também um Verdelho com o qual se pretendia estabelecer um termo de comparação.

Antes de ter chegado à temperatura ideal o vinho mostra-se áspero, portanto o melhor é esperar que chega à gama recomendada para ser bebido.

No nariz sente-se a presença de fruta tropical. Na boca há alguma frescura e os frutos estão lá. Contudo precisa de intensidade. Final pouco persistente.

Acidez a necessitar de ser melhorada e a estragar o conjunto.

Comparado com o do Esporão fica-lhe bem atrás. O pior é o preço, mesmo sendo para turista (a garrafa foi comprada na ilha da Madeira) 11,5€ é pedir muito para o que este vinho oferece.

sábado, 27 de dezembro de 2008

Duas Quintas Tinto 2005


Já bebi muitas vezes este vinho por ser um dos preferidos em encontros de negócios e nunca foi do meu agrado pelo facto do seu final se notar ligeira acidez.

Este 2005 foi bebido da véspera de Natal.

O vinho tem alguma frescura inicial mas depois perde-se numa composição que a mim me parece muito pouco harmoniosa. Não há nenhuma característica que consiga sobressair.

No final como desconfiava lá persistia a acidez.

http://www.ramospinto.pt

Vertente Tinto 2006


A Niepoort é conhecida por produzir vinhos de excelência como o Batuta e Charme, mas desde cedo me apaixonei por este mais simples, o Vertente.

Penso que é na sua simplicidade onde reside a elegância deste vinho. O que mais me agrada é o sabor constante muito redondo. Tem sabor suave e consistente a fruta vermelha madura. Nota-se também ligeira presença de madeira.

Perdeu para a colheita de 2005 alguma da gulodice que lhe era característica e em troca ganhou algum corpo, mas isso não lhe retira a composição.

Apresenta final persistente.

Faz parte da lista deste ano da Wine Spectator.

http://www.niepoort-vinhos.com

http://www.niepoort-projectos.com



sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Kopke Reserva Branco 2007

Devo confessar que são muito poucos os vinhos brancos que aprecio, mas este é especial. Bebido no dia de Natal com o resto do bacalhau e revelou-se uma excelente escolha.

É um vinho cristalino com acentuado sabor a citrinos. Esta propriedade traz-lhe uma frescura invejável. Alguma madeira também está presente.

Penso que é um vinho muito adequado para beber no Verão como aperitivo ou então para acompanhar peixe grelhado.

Altamente recomendável.

domingo, 21 de dezembro de 2008

Vinha da Tapada de Coelheiros 2005


Este vinho tem como principal qualidade o equilíbrio.
Como principal defeito não deslumbra em nenhuma característica.
É um vinho que não se nota o álcool. Tem sabor muito consistente, com ligeira frescura no início muito agradável e presença ligeira a fruta vermelha e chega.
Final não muito longo nem muito persistente.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Casillero del Diablo



Este vinho despertou-me a atenção a partir de uma crítica do jornal Expresso muito favorável conjugada com uma campanha publicitária na CNN.

De acordo com informações do site do produtor:

Nos vinhos jovens são caracterizados pela força dos seus taninos, que são suavizados com o tempo levando a vinhos excepcionais, elegante, encorpado, gostoso e redondo, com notas de pimenta e frutas negras.

Infelizmente da prova que efectuei e tendo-se bebido toda a garrafa resultou uma grande desilusão e em total contraponto com o publicitado.

Este vinho necessita de evoluir muito. O sabor muito pouco marcado, sentindo-se a falta de quase tudo, nada redondo e pouco gostoso.

domingo, 14 de dezembro de 2008

Fifteen


Foi aqui (Trattoria) que fiz questão de almoçar numa breve visita a Londres, "just one week ago"..... . Este é um dos restaurantes da Fundação Fifteen do conhecido Chef Jamie Oliver. Fundação criada para dar oportunidade a jovens para uma vida diferente..... . Gostei bastante! Para quem gosta de comida italiana (no meu caso exclua-se pizzas sff......) e de produtos frescos e genuínos, sim senhor.

Feita esta apresentação cumpre-me falar do que aqui interessa. Quais foram os vinhos que acompanharam o meu "Linguine carbonara with guanciale, marjoram, garlic and pecorino Toscano" seguido de "Grilled Scotch rib-eye from Buccleuch estate (hung for 28 days) with porcini and tarragon butter, wild rocket and freshly grated horseradish ".


Com o Primi decidi-me por um copo de Planeta 'La Segreta' Bianco, 2006 (Grecanico & Chardonnay). Excelente! (Eu e os meus brancos com madeira........). A combinação não podia ter resultado melhor. (Nota na Winesepctator: PLANETA Sicilia La Segreta Bianco 2006 (88 points, $13) - Aromas and flavors of baked apple, with notes of exotic fruit and piecrust. Medium- to full-bodied and very fresh, with a clean, creamy finish. Drink now. 66,665 cases made.) Ora nem mais.





Para o Secondi atirei-me para um Villa Tonino 'Baglio Curatolo' Nero d'Avola, 2004 - Sicily. Às escuras.....tirando o facto de ser da mesma Sicília....e pela descrição da carta me soar bennissimo...... . Mais uma feliz escolha (confirmada pela wine waitress prontamente). Couro, chocolate, madeira, morango.....tive que beber dois copos.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Meandro 2005 Tinto




Este tinto merece alguma distinção Bebeu-se com uns amigos no restaurante A Casinha em Perafita Matosinhos. Muito equilibrado. Carregado de fruta preta bem marcada. Final longuíssimo e persistente. Não se nota presença do álcool. É um tinto que se entranha. Ideal para acompanhar carnes vermelhas e assados com substância.


Outras colheitas: 2003 e 2008.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Vina Sastre Crianza

Numa visita ao país vizinho tive a oportunidade de beber este Vina Sastre Crianza no restaurante em Madrid Pan de Lujo.


Muito frutado (bem marcado) a levar para a gulodice (a fazer lembrar o Quinta de la Rosa antes de 2005) e espesso.


Macio, prolongado e final longo.



Ideal para comer com carnes assadas.




Altamente recomendável. Um vinho para descobrir.



Mais referências em:



http://www.vinasastre.com/



http://www.pandelujo.es/

sábado, 29 de novembro de 2008

Quinta da Touriga Chã


Mais um (muito bom) vinho do enólogo João Brito e Cunha. Permitam-me uma breve consideração desde já. Em caso de dúvida na escolha de um vinho, seja branco ou tinto, entre hipóteses desconhecidas e um deles apresentar este "Douro Boy" como enólogo, não hesitem. (É "a revolução dos tintos", proclamou a "Wine Spectator", quando, numa prova, cujos resultados publicou em Junho de 2003, atribuiu notas de 90 ou mais pontos numa escala de 100, a 16 vinhos do Douro. Dez são de empresas dos "Douro Boys" ........Além da Quinta do Crasto (Tomás e Miguel Roquette e Susana Esteban), integram o grupo dos "Douro Boys" a Quinta do Vale Meão (Francisco (Xito) Olazabal Nicolau de Almeida), Quinta do Vallado (Francisco Ferreira), Quinta do Vale D. Maria (Cristiano van Zeller e Sandra Tavares de Almeida) e a Quinta de Nápoles (Dirk van der Niepoort). Mas a estes andam associados outros nomes de jovens e talentosos enólogos. Por exemplo: Marta Casanova (Brunheda), Jorge Moreira (Quinta de la Rosa e Poeira), Jorge Serôdio Borges (Pintas e ex-Niepoort), João Brito e Cunha (Lavradores de Feitoria e me e jbc selections), Pedro Correia (P+S - Prats & Symington, Chryseia), Rui Madeira e João Matos (CARM), Carlos Moura (Quinta das Tecedeiras), Luís Soares Duarte e João Roseira (Bago de Touriga e Quinta do Infantado). Vivem e trabalham no Douro, ao contrário do que sucedia com as gerações anteriores, que residiam no Porto ou em Vila Nova de Gaia.......).
Bebemos este vinho em mais um encontro de Amigos para celebrar uma passagem de ano. Muito bom. Muito bom mesmo. Vinho intenso com tonalidade sólida de rubi continuando até uma louvável exuberância dos aromas onde se notam o cacau e mineralidade fumada. Elegante.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Quinta do Moledo

Era uma vez na Madeira um restaurante muito curioso onde de um lado da estrada se escolhia a carne no talho que a seguir se comia. Ao lado desse talho havia um café discoteca. A carne atravessava depois a estrada directamente para a grelha. Nesse restaurante passei uns bons momentos acompanhado pelo meu anfitrião Madeirense que afirmava que gostava de fazer questão que as pessoas se lembrassem das refeições que lhes eram oferecidas em honra dos visitantes.

Ora o que nos traz aqui é este Quinta do Moledo, vinho da Ilha da Madeira. Comprei uma garrafa de Branco Verdelho que trazia afixado um selo medalha de Bronze de um concurso de prova de vinhos que me despertou a curiosidade. Do mesmo produtor decide-me a comprar uma de tinto que vos trago aqui. A do vinho Branco ainda não a bebi, mas estou curioso por vários motivos: porque é da mesma casta do vinho do Esporão aqui também analisado e sabendo que Madeira é a terra dos frutos exóticos que marcam a textura desta casta seria interessante esta comparação, porque ganhou uma medalha e porque este tinto é de má qualidade e não vale de todo beber. Presumo que não terá sido da viagem de avião para o continente.

Este tinto tem muito que evoluir. Custa 11€ e existem vinhos de mesa de melhor qualidade.

Por curiosidade como sobrou muito conteúdo na garrafa, no dia seguinte foi analisar o sobrara. Já estava azedo.

sábado, 22 de novembro de 2008

Esporão Verdelho 2004

A Herdade do Esporão sempre foi reconhecida por ter massificado a cultura da produção de vinhos de qualidade e esteve de alguma forma associada com a promoção dos vinhos do Alentejo na década de 90.

Outro dia andava à procura do Esporão reserva branco que sempre apresentou bons pergaminhos. No entanto este estava esgotado e decide-me a comprar este Verdelho.

Foram bebidas duas garrafas em momentos distintos.

Este vinho branco tem uma característica olfactiva muito especial que é a presença de frutos tropicais, a da manga, muito marcada que sugere que o vamos encontrar quando se bebe.

O paladar tem sabor muito consistente mas fino e pouco marcado. Entra mesmo muito bem na boca mas falta-lhe alma e corpo a este Verdelho. O final com ligeira presença ácida que deveria ser melhorada e que descompõe o conjunto.

Do Esporão fique-se pelo Branco Reserva, pelo preço que este Verdelho custa, aproximadamente 9€, há escolhas bem melhores.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Wine Spectator - Top 100 2008






A revista Wine Spectactor já revelou a lista dos escolhidos para 2008.


Nela figuram:


3º - Quinta do Crasto Douro Reserva Old Vines

57º - Sogrape Dão Callabriga 2005

98º - Niepoort Douro Vertente 2005


Para aceder à lista completa aceda a partir deste link:


domingo, 16 de novembro de 2008

Pago de Carraovejas


Execelente vinho. Difícil de encontrar devido à produção limitada, mas a experimentar sem falta. Consegui-o directamente na Adega produtora (Peñafiel, Valladolid), mas a venda era limitada a 1 ou 2 caixas (de 3 garrafas).
Indicado para iniciar longas conversas, e acompanhar um jantar substancial (bebido ao almoço significa tarde de férias ...)

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Cortes de Cima Syrah



Há uns bons anos atrás tive a oportunidade de beber o meu primeiro Syrah, era do Esporão e fiquei sempre com a vontade de o voltar a provar. Andei por uma garrafeira e como o do Esporão não estava disponível e decidi levar o Cortes de Cima de 2004.

É muito aromático e por isso apetece beber. Quando se começa a beber revela-se “frio” na boca. De realçar a excelente suavidade e o equilíbrio de aromas. Nota-se que está bem marcado o sabor a frutos vermelhos. Não tem um final muito longo e por isso não enche muito a boca, mas enche bem o coração.

sábado, 8 de novembro de 2008

Castelo D’Alba Vinhas Velhas


Bebi já este branco do Douro Superior algumas vezes. Gosto muito. Chego à conclusão que, invariavelmente, brancos provenientes do Douro e de vinhas velhas serão sempre excelentes escolhas. As uvas são provenientes de Freixo de Espada à Cinta, a graduação elevada (14% - 14,5%). Uvas da casta autóctone Códega de Larinho de vinhas com mais de 70 anos (vinhas de muito baixa produção), i.e., terroir único. A fermentação é em inox e em madeira usada antes de sono removido e parcial em carvalho novo. Um vinhos potente.

Um conselho: muita atenção à temperatura! É errado pensar que por ser branco deve estar "fresquinho". Neste caso beber a 11º, o que quer dizer que considerando temperaturas médias de 4-5º nos nossos frigoríficos, deveremos retirar e abrir uns bons minutos antes da almoçarada/jantarada, até eventualmente decantar, caso contrário todos os aromas estarão fechados resultando num vinho sem caractér e história.
Passem por exemplo pela simpática Garrafeira do Augusto, no Jardim do Passeio Alegre, onde o encontrarão a um preço médio de € 10. Junte-se um bacalhau com natas e/ou um vol-au-vent de alheira de caça e boa degustação.

Quinta da Pacheca


Outro dia tive a oportunidade de visitar a propriedade onde é produzido o vinho Quinta da Pacheca.

A propriedade foi visitada no decorrer de uns dias no espaço de turismo de habitação chamado Outros Tempos onde se pode comer posta a maronesa, couves e os doces caseiros com um sabor de antigamente dificilmente ultrapassado em qualquer restaurante de comida regional.

Concluída a estadia rumou-se então ao local onde é produzido o vinho. O nosso guia de ocasião explicou-nos que o Quinta da Pacheca tinto é produzido através de pisa de uva feita de forma tradicional porque os pés não conseguem esmagar as grainhas das uvas ao contrário do que acontece com os métodos mecânicos. Segundo nos dizia a presença de grainha no mosto altera o paladar do vinho, tornando-o mais amargo. Curiosamente na produção do branco o processo é mecânico, não nos tendo sido explicado o porquê da opção.

Na propriedade é produzido o Quinta da Pacheca branco e tinto, um Reserva Vinhas velhas e ainda Vinho o Porto. O Quinta de Vale Abraão, comercializado pelo mesmo produtor não é produzido nesta propriedade.

Fomos à prova.

Ofereceram-nos o Quinta da Pacheca branco 2005, Quinta da Pacheca tinto 2003 e um Porto Tawny.

O branco foi servido a uma temperatura demasiado baixa e portanto não foi possível explorar o sabor do vinho. Pareceu ter presença cítrica e não deu para mais.

Em relação ao tinto tinha alguma expectativa. Já o tinha bebido anteriormente e não tinha ficado na minha lista de preferências. A expectativa devia-se ao facto de tentar perceber se o resultado da prova teria algum relacionamento com a técnica de produção que tinha sido enfatizada pelo produtor acima relatada. Ora a avaliação resultou numa grande desilusão porque no final o vinho revela-se ligeiramente amargo, com um sabor residual ligeiramente desagradável.

Da mesma zona (Armamar) há um Cabeça de Burro tinto que pelo mesmo preço tem melhor desempenho.

Por fim Porto. Equilibrado mas sem deslumbrar. Foi acompanhado com um doce tradicional se a memória não me falha chamado, beijo da preta, que era soberbo.

Restava então passar pela loja. Decidi-me a comprar o Quinta da Pacheca tinto reversa vinhas velhas para experimentar, já o que o outro não me merece confiança.

Ficam aqui as referências:

http://www.wonderfulland.com/pacheca/


http://www.outrostempos.com/